quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O JOGO

Tocas e foges,voltas as costas e saltas fora
Abro-te a porta e peço-te para entrares
E tu nessas alturas nunca desejas entrar
Quando a fecho,tu tocas há porta e queres entrar
Brincas com os gestos e as palavras,com as emoções
Afastas-me quando me aproximo,dizes serem mal entendidos
Sabes que não jogo,nunca gostei de jogar
Gostas de me ter preso,sem nunca me prenderes
Queres ter-me na tua mesa de jogo,como um troféu
E eu de ti sempre só quis o teu amor
Devias saber que haveria o dia que eu ia partir
Sem hesitações ou preso a falsas promessas
Não iria olhar para trás,nem me arrepender do que ficou
Sabes que sempre que saio de jogo sei que dei tudo 
E nunca mais me volto a sentar na mesma mesa,por muito que me doa
Sei perder,só não sei fazer bluf ou viver de enganos
Sabes que me perdeste e ficas-te confusa,não acreditas que me fui
Mas o jogo terminou para mim,e não quero mais jogar
No fim de contas,não sei jogar esse jogo em que tu ditas as regras
Em que eu nunca passo de um peão,sem nunca poder sonhar a ser rei 
Afinal eu não gosto de jogar,só de amar

J.C.


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