Pegou no seu brinquedo,encostou-o aos seus lábios húmidos
Junto à entrada do seu sexo,brincou,como quem descobre o corpo
Deixou-o escorregar para dentro de si,o corpo estremeceu,a boca entreabriu-se
O interior do seu corpo aqueceu aquele brinquedo frio e sem vida
Usou-o com perícia e a seu belo-prazer,deixou-o molhado de si
Abriu mais as pernas,expôs as coxas à luz quente que vinha de fora
Olhou através da janela,e imaginou,pelos sons que a rua trazia
Gente apressada,sem tempo para a vida,e continuou vagarosamente
Sem pressas,ela e o seu brinquedo,tirando do tempo,aquilo que a vida dava
O prazer de estar viva,dar ao seu corpo o que ele lhe pedia
Fechou os olhos e voltou a sonhar,voltou a brincar,com o seu brinquedo
J.C.(2015)
Belo texto..... belíssimo texto.
ResponderEliminarA imagem.. impecável!!!!
Como sempre amável e com palavras que me levam a continuar amigo :)
EliminarObrigado pelos incentivos.
Um grande abraço