sexta-feira, 17 de abril de 2015

DEVANEIO DE UMA SEXTA FEIRA

Chegou ao fim do dia de trabalho,sexta feira,o dia da semana,que ansiava.Entrou em casa e dirigiu-se para a sala,e ali estava ela,nua,apenas com as meias e os sapatos de salto alto,sentada no sofá,ao seu lado dois copos de vinho,já cheios e frescos,notava-se pelas gotas que escorriam dos copos húmidos.Sorriu para ela,aquele era o final do dia,mas principio de noite que qualquer homem podia desejar.O seu corpo nu, em pose provocante,dizia tudo,estendeu a mão,pegou num copo e estendeu-lho,pegou-lhe sempre a sorrir,para ela,que agora retribuía o sorriso,e o olhava com aqueles olhos que o incendiavam por dentro.O corpo nu dela,roçou-se nele,como por acaso,enquanto ela se sentava de novo no sofá fitando-o de pernas abertas,e de copo não mão,bebericando ao de leve o vinho,dançando com os seus lábios em redor do copo,numa provocação sem palavras.Neste momento o aumento do volume dentro das suas calças já era notório,livrou-se delas,e da restante roupa,ficando,tal como ela nu. Ajoelhou-se entre as pernas dela,sorveu um pouco do vinho que tinha no copo,e deixou-o cair pelo ventre dela,que desceu até ao sexo entreaberto,sentiu que o corpo dela se contorceu,não sabia se do liquido frio,se de prazer,não pensou muito nisso, e mergulhou,no meio daquelas coxas,bebendo aquela mistura de vinho e tesão que vinha dentro dela.
Ela por sua vez,deixou tombar a sua cabeça no apoio do sofá,abandonou-se ao prazer que lhe era dado,e que desejava.Abriu um pouco mais as pernas,facilitando-lhe os movimentos,expôs os grossos lábios,a delicadeza e suavidade da pele da sua cona,deixou que a língua dele,a explorasse ao máximo,por breves momentos,havia uma paragem,que era substituída por dois dedos,que se afundavam,no seu interior,enquanto mais um pouco de vinho era derramado por ela,vindo a mistura-se com os dedos,que num vai e vem,produziam um som que chegava até ela como uma melodia de puro êxtase.  
Por esta altura,o sexo dele quase que explodia de tesão,duro e erecto,pedindo a atenção merecida,humedecido pela antecipação da imaginação.Foi pois neste estado de antecipado desejo,que foi inundado pelo prazer dela,quando ela se veio,num misto de gritos e gemidos,entrelaçando lhe as pernas a volta da cabeça,e forçando-o a nada desperdiçar daquela fonte que se abrira para ele.Nem uma gota desperdiçou,daquele néctar que lhe era servido,lambuzou-se,sorveu,engoliu,como só assim pudesse matar a sede dela.
Sentiu as pernas delas que se libertavam vagarosamente dele,levantou-se,deixando exposto a frente ela,o seu membro suplicante por,também ele,ser tomado da mesma atenção.
Não esperou muito,ela sentou-se a beira do sofá,pegou no copo dela e mergulhou-lhe a cabeça do sexo,nele,sentiu um arrepio,de puro prazer,quando os lábios quentes,dela,em contraste com o frio do vinho,se misturaram dentro da boca,que agora o chupava,a língua dela circulava no interior,não a via,mas sentia-a e visualizava-a na sua imaginação.
Ela sentia o pulsar daquele,caralho,os espasmos involuntários que provocava,acariciava-lhe,com a ponta dos seus dedos,aquela bolsa onde se escondiam aquelas duas bolas,que o faziam delirar,quando acariciadas,manteve um ritmo lento,queria saborear o momento,sabia que tinha esse poder de o fazer vir se assim o desejasse,mas tinha aquele secreto prazer de o fazer "sofrer",levava-o quase até ao abismo,mas depois recuava,deixando-o ofegante e ansioso por nova investida.Deixou que a outra sua mão livre,a acariciasse a si própria,massajando-lhe o clitóris,suavemente,e da maneira que sabia ser a certa para atingir novo orgasmo,tinha decidido,sentir duas explosões no seu corpo,em simultâneo,e as duas provocadas por si,uma a sua, e a outra a dele,sentia que o seu corpo iria agradecer.
Percebeu,que já nem ele,nem ela iriam aguentar por muito tempo aquele momento.Aumentou o ritmo das carícias a si própria,e cadência da mão que segurava aquele sexo,enquanto os seus lábios,dominavam aquela ameixa vermelha que sobressaia,daquele mastro.Assim que sentiu que o seu corpo ia lhe dar o que desejava,levou-o ao abismo,e ele correspondeu,fazendo escorrer da sua boca,molhando-lhe os dedos que firmemente segurava,aquele elixir da vida,que agora se derramava no seu corpo.
Deixou-o sentar-se no sofá,o corpo dele cansado,mas agradecido,sentou-se no seu colo,e beijaram-se nos lábios,olharam-se e sorriram,tinha sido apenas o inicio de uma sexta feira,onde as cumplicidades e a imaginação iriam durar noite dentro.
Duas pessoas que se amam,dois corpos que se completam,nunca ficam verdadeiramente saciados.

J.C.(2015) 
    

8 comentários:

  1. O repouso que se merece nos braços de quem se quer parece-me a melhor forma de acabar este texto :)

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    1. Também acho,mas nós temos essa particularidade,à anos,querida amiga,temos visões similares de "ver" a vida ;)

      Beijos Grandes

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    1. Nada como um copo de vinho ao final do dia ;)

      Beijooos

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  3. É por estas e por outras que eu gosto das sextas-feiras :)

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    1. Todos os dias da semana são bons se forem assim celebrados,mas é verdade as sextas,têm mais encanto,hehehehe
      Obrigado pela visita,adorei o teu espaço e ja esta adicionado aqui ao lado,para não perder o que la vai aparecendo :)

      Bjs

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  4. Uma história onde se termina de pau duro e sozinho.....
    Belo texto Mago... a primeira imagem é tonteante....

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    1. Sozinho é que não convém amigo PDR,loool
      Obrigado pelas tuas sempre simpaticas palavras :)

      Um abraço

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