Tinha chegado á explanada,cedo de mais para o que tinha combinado,mas gostava de chegar mais cedo,absorver o que o rodeava,tentar acalmar o anseio que tinha de a ver,gostava de a ver chegar,de olhar o seu andar,até si,os passos que dava na sua direcção,o sorriso que lhe bailava no rosto,aquela esvoaçar do vestido que trazia,porque sabia que o provocava, já sabia que a roupa interior tinha ficado "esquecida" em casa,quase que podia sentir o seu sexo húmido,quando se sentava e o olhava nos olhos,um olhar ardente e carregado de desejo.Esta explanada estava situada num parque florestal da cidade onde viviam,o ideal para uma aventura ao ar livre,como lhe tinha sugerido por sms.
Viu-a chegar,tal como tinha imaginado,sorriso aberto,olhar divertido e travesso,depositou-lhe um beijo nos lábios,sentou-se e cruzou as pernas,dando-lhe a ver um pouco de relance o que tinha para lhe oferecer.Pediu os cafés,falaram de tudo e de nada,riram-se das coisas mais triviais,trocaram confidências e até alguns desejos mais íntimos.
Após esse minutos ou horas,que importância tem o tempo,quando se está com quem se quer e deseja?naturalmente,levantaram-se para dar uma volta por aqueles trilhos,circundados por árvores,era um final de dia de verão,deram as mãos naturalmente,como se assim se unissem ainda mais,naquela vontade que tinham de se sentir.
Os seus passos levaram-nos até uma pequena clareira,escondida das vistas indiscretas,encostou-a a uma árvore,que parecia ter sido ali plantada para o efeito,beijaram-se,como se fosse a primeira vez,sentia sempre isso,era sempre primeira vez,sentiu aquele lábios doces,o calor que deles emanava,a sofreguidão que ambos tinham por aquele momento,os corpos colados,o abraço que os fundia,como se fossem um só,e eram pensava ele para consigo,eram as duas peças que encaixam na perfeição,sem falhas ou defeito.Desfez aquele abraço a custo,segurou-lhe nos braços e beijou-lhe os mamilos que sentia erectos por baixo do vestido,chupou-os,passou a língua ao seu redor,sentiu a sua rigidez a acentuar-se,afastou um pouco o decote passeou os seus lábios,por aqueles seios de pele macia e branca,ouviu a respiração acelerar,no meio deles.
Subiu o vestido deixando-a liberta,e foi descendo,beijando aquele ventre que o embriagava com aquele cheiro tão dela,sentia agora as contracções involuntárias,que lhe provocava a passagem da sua língua pelo redor do umbigo,tal como imaginava, não existia roupa interior,deixou que dois dos seus dedos se afundassem,dentro dela,o veludo daqueles lábios já molhados de prazer,num convite irrecusável,ajoelhou-se a sua frente,mantendo o vai e vem dos seus dedos,sentiu alguns tremores,aviso de que era melhor não se apressar tanto,retirou os dedos,e deixou que os lábios da sua boca se juntassem aos dela, que lhe cobriam o sexo,ouviu um gemido,as pernas afastaram-se dando o sinal para não parar,a sua língua soletrou o abecedário,aquele que só é soletrado a dois,sem regras.As mãos dela puxavam-no agora contra o seu corpo,deixando-lhe o rosto afundado entre aquelas coxas,sentiu o que estava a chegar,segurou-lhe as nádegas com as mãos,para a apoiar,quando sentiu que desfalecia de prazer,num orgasmo que lhe inundou a boca.
Por essa altura o seu estado de excitação quase que o fazia rebentar,deixou cair as calças,virou-a,fazendo com que se apoiasse na árvore,deixando exposto para seu prazer aquele sexo,agora ainda mais molhado,o seu sexo entrou facilmente,de uma só vez,enchendo-a totalmente,para prazer dela,que se manifestava,entre gemidos e frases entre cortadas,acariciou-lhe os seios,que lhe enchiam as mãos,com as costas dela encostadas ao seu peito,unidos pelos seus sexos,famintos estavam os seus corpos.Uma brisa corria e até os pássaros se tinham silenciado,para assistir aquele momento de tão grande desejo,tal era a força que os unia,a paixão que emanava daquele momento,enganem-se aqueles que julgavam que era apenas sexo,não era,era muito mais,eram dois corpos,duas almas gémeas em perfeita cumplicidade,que estava para além do acto carnal que os consumia no momento.
Mudaram de posições,impôs ela,sem uma palavra,mas com a autoridade do olhar,encostou-o à árvore,o sexo dele exposto em suplica,ajoelhou-se à frente dele,aquela ameixa vermelha,foi aprisionada entre os seus lábios,lentamente desapareceu,naufragou totalmente na sua boca,as mãos dele agarravam aquele tronco de árvore,para não sucumbir a tão delicioso prazer,os dedos suaves,dela,passearam por aquelas fortes coxas,seguram-lhe as nádegas,acariciaram-lhe os recantos escondidos,faziam-no vibrar de prazer,quis retribuir,o que tinha recebido,adiou-lhe o prazer como só ela tão bem sabia,e quando,também ela,que se acariciava simultaneamente,sentiu que não podia esperar mais,deixou que ele se juntasse a ela,numa partilha e união única.
Deixaram os seus corpos deslizar,ate se encontrarem lado a lado,a cabeça dela encostada no seu peito,dois sorrisos que se encontravam novamente,um beijo que como sempre,parecia-lhes o primeiro,pela entrega e cumplicidade com que o trocavam,assim ficaram durante aquele tempo,que não se mede ou contabiliza,quando se ama.
Deram as mãos e regressaram aquele café...agora para saborearem o final do dia,entre duas chávenas de café,tão quentes,quanto o desejo que sempre os unia.
O sol ponha-se a anunciar o fim de mais um dia,mas eles trocavam olhares e risos,pois sabiam que novos dias viriam,e com eles,uma vida para ser vivida....a dois.
J.C.(2015)
Deixaram os seus corpos deslizar,ate se encontrarem lado a lado,a cabeça dela encostada no seu peito,dois sorrisos que se encontravam novamente,um beijo que como sempre,parecia-lhes o primeiro,pela entrega e cumplicidade com que o trocavam,assim ficaram durante aquele tempo,que não se mede ou contabiliza,quando se ama.
Deram as mãos e regressaram aquele café...agora para saborearem o final do dia,entre duas chávenas de café,tão quentes,quanto o desejo que sempre os unia.
O sol ponha-se a anunciar o fim de mais um dia,mas eles trocavam olhares e risos,pois sabiam que novos dias viriam,e com eles,uma vida para ser vivida....a dois.
J.C.(2015)
mama mia, que historia picante e cheia de cumplicidade e paixao.
ResponderEliminarto abismado, e a cada frase vem a mente a cena toda como se fosse um filme.
Abracos Mago
Obrigado pelo teu comentário amigo,como diz uma grande amiga minha,escrever textos Eróticos/Pornográficos(depende do ponto de vista de cada um) dá mesmo muito trabalho e requer imaginação,quando não se quer ser "vulgar" no que se escreve.Conseguir fazer quem lê visualizar o momento então é perfeito,no meu ponto de vista.
EliminarUm abraço
Minha nossa que conto delicioso!!!! Fiquei excitada... rsrsr
ResponderEliminarLindo de viver... amor e paixão... desejo, tesão, tudo reunido
nesse conto maravilhoso. Um bj, Mago querido.
Intenção conseguida,poder fazer sentir todas essas emoções/sensações, a quem o lê,obrigado,querida amiga.
EliminarBeijos magicos
Uma história cheia de sabores e de desejo...
ResponderEliminarAbre o apetite! :)
Beijos
Antes de tudo,SAUDADES TUAS,minha querida e linda amiga,tenho sentido a falta das tuas palavras,mas a vida é assim mesmo,hehehehe
EliminarSabes que eu ADORO,abrir-te o apetite,nada como uma bela imagem para uma excelente "refeição"
Beijo grande