domingo, 25 de maio de 2014

UMA HISTORIA A....PRETO E BRANCO

Tinha recebido uma sms dela durante o dia,"vem até cá,abre a porta,a chave esta no sitio habitual",saiu do trabalho,ja com a imaginação a fervilhar,que seria que o esperava desta vez,enquanto se dirigia para casa dela,sentiu um crescente volume entre as pernas,como uma antecipação do que o esperava.
Assim que chegou,procurou a chave que estava no sitio habitual á sua espera,abriu a porta e entrou,reinava um silêncio em toda a casa,pensou ele,mas escutando com mais atenção ouviu uns gemidos que vinham do quarto,para lá se dirigiu.
A porta entreaberta dava-lhe a visão do espelho,aquele que tinham comprado havia dois dias,para ser pendurado em frente a cama,afinal ainda não estava pendurado,mas mostrava-lhe uma visão deliciosa,e que sabia ter sido propositada para aquele momento.
No espelho via-a a ela,que se masturbava,tocando-se,as suas mãos acariciando o seu corpo,os seus dedos perdidos em toques e penetrando-a consoante o seu desejo,por muito que lhe desse,e dava,prazer,sabia que só cada um de nós conhece na perfeição o seu corpo,para saber onde tocar,a intensidade com que o faz e até o momento em que o quer fazer e como o deve fazer,a imaginação que usa,para atingir o prazer sem limites.
Naquele momento era o que ela fazia,embora soubesse,sim porque sabia,que ele a estava a observar.
Entretanto enquanto assistia pelo espelho aquele momento de puro prazer,tinha-se desenvencilhado da roupa,e nu acariciava o seu membro,que estava mais que desejoso de entrar em acção.
Sentiu o orgasmo dela aproximar-se e viu o seu corpo estremecer quando foi percorrido por ele,depois de uns segundos sentiu o rosto dela se virar na sua direcção,e sem se fazer esperar avançou até perto dela. 

Que assim que o teve ao seu alcance,lhe segurou o membro ansioso,e o pôs na boca,engolindo-o com sofreguidão,para de seguida o largar e presentear com umas deliciosas massagens de língua,língua essa que se passeou por toda a haste e "arredores",deixando-o a beira do orgasmo,mas ela sabia quando parar,prolongando-lhe a doce tortura e mantendo acesso o desejo imenso que tinha de se vir.
Assim sendo,e querendo retribuir tão doce presente,colocou-a em cima de si,abrindo-lhe as coxas e afundando a sua língua naquele vulcão completamente molhado,mordiscando ao de leve o clitóris saliente,alternado com suaves passagens de língua,ou mesmo chegando com ela o mais fundo que lhe era humanamente possível.
Sentia a pressão das coxas dela no seu rosto,as pequenas contracções involuntárias que a percorriam,e claro,ouvia os gemidos e os sussurros de palavras que lhe chegavam aos ouvidos,e que o instigavam a não parar,a continuar a sua conversa silenciosa no meio daquelas pernas quentes que amparavam a sua cabeça.
Sentiu o orgasmo dela a chegar,recebeu-o deliciado,sentindo escorrer-lhe pela garganta aquele mel que tanto ansiava,dela saia a fonte da vida e ele não perdeu uma gota,não desperdiçou aquele néctar tão raro e que tanto ansiava por beber.
Com um sorriso maroto no rosto,ela desceu um pouco mais pelo seu corpo,segurando-lhe o membro,que de tanto tesão,parecia que ia rebentar,seguro por aquelas mãos macias,sentiu os dedos dela,que o massajavam ao de leve a cabecinha ansiosa por entrar dentro dela,prolongando aquele momento,ainda sentiu que ela o passeava pelos seus grossos lábios inferiores,tornando aqueles segundos antes, numa infindável espera,foi então que pondo fim aquela ansiedade,sentiu o corpo dela afundar-se em cima dele,enchendo-a por completo,e tirando-lhe um grito de satisfação e prazer ao sentir a humidade interior a volta do seu sexo,não foi preciso muito tempo até que ela tivesse um novo orgasmo,pois era ela que controlava a cadência e o ritmo daquela dança.
Mudaram de posições,meteu-a de quatro,olhou-a no espelho,que continuava em frente da cama,olharam-se nos olhos,através dele,pode ver e ser visto,pode apreciar a beleza do seu rosto,e as transformações que tinha quando intensificava ou diminuía os seus movimentos de vai e vem,pode ver o seu rosto quando ela se "veio" mais uma vez.
Sentiu que não se ia conter por muito mais tempo,pressentindo isso,ela descolou o seu corpo do dele,trocando-o pelos seus lábios e pelas suas mãos,mãos que apertavam aquela haste irrequieta que ele sentia pulsar entre aqueles dedos,e aqueles lábios quentes e macios que o levaram depressa ao climax.
Sentiu a erupção que jorrou do seu membro,que escorreu pelos dedos que o aprisionavam,no rosto dela as provas de tamanho prazer,sentiu a boca dela sugar as ultimas gotas que dele brotavam,deliciando-a,sem falsos moralismos ou culpas,sendo aquele um acto de amor único entre duas pessoas.
Deitados lado a lado,olharam o espelho a sua frente e sorriram,aquele espelho tinha de ser pendurado pois iria ser testemunha de muitos momentos de grande cumplicidade e prazeres.
 

J.C.(2014)

8 comentários:

  1. Uma história a preto e branco, recheada de intensos prazeres coloridos!
    " e foram os três felizes para sempre..." lol
    Um beijo

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    1. Ha alturas em que três traz felicidade hehehehe e prazer

      Beijo grande meu Nô

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  2. Que belo espelho esse...será que foi história baseada em realidade?

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    1. Há espelhos assim,com muitas e boas historias Pecador,hehehe
      Bem vindo aqui ao meu cantinho

      Um abraço

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  3. Respostas
    1. E como eu adoro..misturas Inês,minha querida amiga ;)

      Beijo nosso ;)

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  4. Espelhos de deliciosos prazeres..
    A repetir certamente
    Beiju

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    1. A repetir mesmo muitas vezes Adriana ;)

      Beijo Magico

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