sábado, 24 de maio de 2008

SONETO



Soneto do amor impuro



Já te comi com os olhos e com as mãos

antropofagia étnica, incesto de irmãos

sei que não raspas teus púbicos pêlos

corta-os baixinhos, aparas os cabelos


Conheço cada ondulação da tua bunda

onde teu ventre se alarga e onde se afunda

qual dos teus seios tem maior volume

e como a tua ira de gozo se assume


Ao banho, onde primeiro tocas o sabonete

a quantas fricções respiras em falsete

deixando a água ser um outro, teu


E se em tua corte fui só mais um bobo

trago comigo um real consolo:quem mais te possuiu fui eu



Goulart Gomes

6 comentários:

  1. Uau, estamos filosofos! eheheh

    Bjs & Abraço

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  2. Mais para o depravado,lol,como convem,hahahaha.

    Bjs e abraço

    e bom domingo,lol

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  3. Hummm...seu comilão lololol

    Adorei...

    Beijos "MAUZÃO"****

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  4. Bruxa linda,sou sim um "glutão",especialmente quando gosto,hehehe.
    Adoro saber que andas por aqui, :D

    beijos doces

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  5. Sem Palavras :-)
    Beijinho

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